Marcus Alberto Nadruz Coelho; Miguel d'Avila de Moraes. 2012. Gomphrena vaga (AMARANTHACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
A espécie é endêmica do Brasil, ocorrendo amplamente distribuída nos Estados das regiões Norte (Pará), Nordeste (Piauí, Paraíba, Pernambuco, Bahia), Centro-Oeste (Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul), Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro), Sul (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul) (Siqueira, 1987; 1991; Marchioretto et al., 2012). A espécie apresenta padrão de distribuição regional amplo (sensu Marchioretto et al., 2008) ocorrendo em sete regiões fisiográficas do Estado do Rio Grande do Sul.
?Espécie com distribuição em todas as regiões brasileiras, incluindo diversas unidades de conservação (SNUC).
Publicada originalmente por Martius em 1826, a espécie apresenta variação foliar bastante considerável, tanto em indivíduos diferentes como no mesmo individuo, sobretudo quando se observa ramos jovens e adultos (Siqueira, 1991). Conhecida pelos índios Karajás como Thoronoé (Siqueira, 1987).
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
---|---|---|---|---|---|
1 Habitat Loss/Degradation (human induced) | |||||
Em diversas regiões na qual a espécie ocorre, ameaças antrópicas incidem em diferentes níveis e e severidade, podendo comprometer localmente a perpetuação das subpopulações deste táxon (Pillar et al. 2009). |
Ação | Situação |
---|---|
1.2.1.3 Sub-national level | on going |
A espécie foi considerada "Vulnerável" (VU) em avaliação de risco de extinção empreendida para a flora do Estado do Rio Grande do Sul (CONSEMA-RS, 2002). |
Uso | Proveniência | Recurso |
---|---|---|
Bioativo | ||
A espécie foi mencionada como medicinal por Siqueira (1983), sendo empregada pelos índios Karajás como analgésica (dor de dente). |